26/10 - 28 - FÁBULAS

 QUERIDOS ALUNOS!

SOMENTE FAZER AS ATIVIDADES QUE ESTÃO DIRECIONADAS PARA A SUA TURMA.

4° A - PROFESSORA MARILDA:

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4° B - PROFESSORA MARIA ALICE:

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4°C - PROFESSORA MARILDA:

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4° D - PROFESSOR JOSÉ:

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4° E - PROFESSORA LAURA:

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OS TEXTOS ABAIXO TAMBÉM ESTÃO DISPONÍVEIS PARA CONSULTA NOS QUESTIONÁRIOS:

Olá queridos, a partir desse período vamos trabalhar com o gênero de texto: Fábulas. Já iniciamos esse gênero na aula síncrona e vamos retomar para que todos possam se apropriar das histórias, personagens e ainda, compreender suas características.  


     Para iniciar, vamos abordar o conceito de Fábulas, um pouco da sua origem, características e personagens.

  Entenda o que são Fábulas!



     Fábula é um gênero do tipo narrativo muito popular e apreciado por pessoas de diferentes idades. Nascida da tradição oral, o próprio nome remete a histórias contadas e passadas de geração para geração (fabulare significa história, jogo, narrativa). São Histórias onde os personagens são animais que apresentam características humanas, são personagens (protagonistas /antagonistas).


                                       ORIGEM DAS FÁBULAS

     Muitos estudiosos acreditam que as primeiras Fábulas tenham sido criadas oralmente, no século 6 a.C., por um escravo da Grécia Antiga chamado Esopo. 

     Foi na Antiga Grécia que Esopo propagou oralmente suas fábulas. Entretanto, foi-lhe atribuído um conjunto de pequenas histórias, de carácter moral, cujos papéis principais eram desenvolvidos por animais. No século V a.C., essas fábulas já eram conhecidas e apreciadas.

     Grande parte das fábulas de Esopo é conhecida, sobretudo, em virtude das contribuições de Jean de La Fontaine, um escritor francês que se dedicou a passar para o papel as histórias de Esopo, eternizando-as.

     As fábulas que lhe são atribuídas sugerem normas de conduta que são exemplificadas pela ação dos animais (mas também de homens, deuses e mesmo coisas inanimadas). Esopo partia da cultura popular para compor seus escritos.

     Os seus animais falam, cometem erros, são sábios ou tolos, maus ou bons, exatamente como os homens. A intenção de Esopo, em suas fábulas, era mostrar como os seres humanos podiam agir, para bem ou para mal.

Apesar de terem sido passadas pela oratória e isto ter desintegrado de alguma forma as fábulas, algumas características prevalecem até os dias de hoje.

     As histórias sempre se utilizaram de animais que reproduzem comportamentos humanos, principalmente a fala. A mímica que os animais nesses contos fazem em relação aos humanos é proposital e tem, na maioria das vezes, o objetivo de ressaltar os bons e maus comportamentos humanos. Entretanto, algumas vezes, os personagens ainda preservam algum comportamento de sua origem animal.

Animais selvagens na selva - Download de Vetor




                             CARACTERÍSTICAS DO GÊNERO FÁBULA

     Com relação às características do gênero fábula, podemos dizer que se trata de uma composição literária, de maneira geral, bastante breve. Os personagens das fábulas são animais que se personificam, ou seja, adquirem características dos seres humanos. São composições literárias curtas, escritas em que os personagens são animais que apresentam características humanas (como falar), muito presente na literatura infantil. As fábulas possuem caráter educativo e fazem uma comparação entre o cotidiano e as histórias vivenciadas pelas personagens, essa comparação é chamada de moral e geralmente é apresentada no fim da narrativa. 


     As fábulas apresentam um importante espaço para a disseminação de valores essenciais às relações sociais, como ética, amizade, respeito às diferenças, humildade, generosidade, entre outros. Dessa forma as fábulas abordam conflitos da vida dos seres humanos em sociedade de maneira lúdica.

     Como são narrativas, geralmente apresentam: 

NARRADOR: Quem conta a história (pode ser personagem ou observador)

PERSONAGEM: Quem vive a história, participa ativamente dela.

ESPAÇO: Onde a história acontece.

TEMPO: Quando a história acontece (às vezes está implícito).

ENREDO: Fatos que compõem a história que é dividido em 3 partes:

  -CONFLITO      -CLÍMAX         -DESFECHO


Agora que você recordou sobre o gênero Fábulas, leia as histórias a seguir com atenção para depois responder as questões:



                                TEXTO 1 – A CIGARRA E A FORMIGA


A cigarra e a formiga - Artigo - Gente de Opinião


     Era uma vez uma cigarra que vivia saltitando e cantando pelo bosque, sem se preocupar com o futuro. Esbarrando numa formiguinha, que carregava uma folha pesada, perguntou: 

     -Ei, formiguinha, para que todo esse trabalho? O verão é para gente aproveitar! O verão é para gente se divertir!

     -Não, não, não! Nós, formigas, não temos tempo para diversão. É preciso trabalhar agora para guardar comida para o inverno.
    Durante o verão, a cigarra continuou se divertindo e passeando por todo o bosque. Quando tinha fome, era só pegar uma folha e comer. Um belo dia, passou de novo perto da formiguinha carregando outra pesada folha.
    A cigarra então aconselhou:

     -Deixa esse trabalho para as outras! Vamos nos divertir. Vamos, formiguinha, vamos cantar! Vamos dançar!

     A formiguinha gostou da sugestão. Ela resolveu ver a vida que a cigarra levava e ficou encantada. Resolveu viver também como sua amiga. Mas, no dia seguinte, apareceu a rainha do formigueiro e, ao vê-la se divertindo, olhou feio para ela e ordenou que voltasse ao trabalho.      

     Tinha terminado a vidinha boa. A rainha das formigas falou então para a cigarra:

     -Se não mudar de vida, no inverno você há de se arrepender, cigarra! Vai passar fome e frio.
    A cigarra nem ligou, fez uma reverência para rainha e comentou:

     -Hum!! O inverno ainda está longe, querida! Para cigarra, o que importava era aproveitar a vida, e aproveitar o hoje, sem pensar no amanhã. Para que construir um abrigo? Para que armazenar alimento? Pura perda de tempo.
    Certo dia o inverno chegou, e a cigarra começou a tremer de frio. Sentia seu corpo gelado e não tinha o que comer. Desesperada, foi bater na casa da formiga. Abrindo a porta, a formiga viu na sua frente a cigarra quase morta de frio.
    Puxou-a para dentro, agasalhou-a e deu-lhe uma sopa bem quente e deliciosa.
    Naquela hora, apareceu a rainha das formigas que disse à cigarra:

     -No mundo das formigas, todos trabalham e se você quiser ficar conosco, cumpra o seu dever: toque e cante para nós. Para cigarra e paras formigas, aquele foi o inverno mais feliz das suas vidas.                           

                                                                           Jean de La Fontaine. Fábulas. Rio de Janeiro: Revan.


A extraordinária fábula "A cigarra e a formiga" de três autores: Esopo, La  Fontaine e Monteiro Lobato - Revista Prosa Verso e ArteA fábula da Cigarra e a Formiga - TriCurioso





                                   

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                          TEXTO 2 – A RAPOSA E A CEGONHA


Livro - A raposa e a cegonha - Livros de Literatura Infantil - Magazine  Luiza

    Um dia a raposa convidou a Cegonha para jantar. Querendo pregar uma peça na outra, serviu a sopa num prato raso. Claro que a raposa tomou toda a sua sopa sem o menor problema, mas a pobre da cegonha com seu bico comprido mal pode tomar uma gota.  O resultado foi que a cegonha voltou para casa morrendo de fome.  A raposa fingiu que estava preocupada, perguntou se a sopa não estava do gosto da cegonha, mas a cegonha não disse nada. 

     Quando foi embora, agradeceu muito a gentileza da raposa e disse que fazia questão de retribuir o jantar no dia seguinte.

     Assim que chegou, a raposa   se sentou lambendo os beiços de fome, curiosa para ver as delícias que a outra ia servir. O jantar veio para a mesa numa jarra alta, de gargalo estreito, onde a cegonha podia beber sem o menor problema.  A raposa, aborrecidíssima só teve uma saída: lamber as gotinhas de sopa que escorriam pelo lado de fora da jarra.  Ela aprendeu muito bem a lição, enquanto ia andando para casa faminta, pensava: “Não posso reclamar da cegonha. Ela me tratou mal, mas fui grosseira com ela primeiro”. 


Moral da história: Trate os outros assim como deseja ser tratado.


     Esopo. Fábulas de Esopo. São Paulo: Companhia das letrinhas, 2005. P. 36.




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1 comentário:

Unknown disse...

faltou o numero 5 e nas perguntas pessoais falava que tava errado



beijos, maria helena